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With a simple story ...



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Cap 12

  Eu não sei aonde dói mais, tenho a sensação de que meu corpo todo está sangrando, com muito esforço dou mais um passo até pararmos em frente a um carro velho, João abre a porta e me empurra para dentro, ele fecha, arrodeia e entra. Ele tenta da partida no carro, ainda tinha esperança do carro não ligar ou explodir, ia ser menos doloroso. Tento não olhar para ele a sua expressão de satisfação me dava enjoou, estou sentada ao lado de  um seria Keller. O carro tinha um cheiro horrível de coisa podre, não me surpreenderia se tivesse uma pessoa apodrecendo dentro do porta mala. Depois de várias tentativas o carro liga, a rua escura (e deserta) fica iluminada pelo farou.

-È melhor você não gritar, estou tentando te dar o máximo de conforto. - Diz tirando o pano sujo que amarrava  a minha boca.

Ele coloca o dedo sobre a sua boca e da uma risada maléfica, fazendo o meu corpo todo tremer.  

-Não vamos demorar não se preocupe você vai se divertir muito.

Eu não sei mais o que fazer, esta mesmo tudo acabado, acabou? Só queria me despedir de todos antes, só  vai me restar agora, à lembrança.

Varias horas se passam.

-Chegamos. - Diz freando bruscamente e amarrando novamente o pano na minha boca.

O vento esta forte luto para conseguir dar passos firmes, ou cairia e ali ficaria para sempre.

Olho para os lados para tentar ver que lugar é esse, mas isso é impossível, está muito escuro, não consigo enxergar nada. João depois de um tempo andando solta o meu braço.

-Que comece a brincadeira.

De repente várias luzes se acendem, uma depois da outra, a luz forte parece ter me cegado, não via muito bem com o olho direito. Presto atenção no lugar agora eu estou em uma casa, não é muito grande, só tem um quarto bem pequeno,  um banheiro e uma mini cozinha. Sinto mais uma vez o mesmo cheiro que tinha sentido no carro, só que aqui esta muito mais forte ,consigo identificar esse cheiro, é carne podre.Com as mãos amarradas não consigo tapar o nariz ,o cheiro esta insuportável, cambaleio ate a porta com a esperança de estar destrancada, viro estico meus braços e com força giro a maçaneta, tento mais uma vez, duas... ate que percebo,  não tem como eu me salvar, mesmo se eu arromba-se essa porta não conseguiria sair correndo, meu corpo quase não se meche, desabo, caio no chão e deitada começo a chorar.

-LÀ..LÁ...la...lálá..lálá.lá.lá.  Eu vou te procurar. – João canta baixo e lentamente (como  música de ninar).

Me arrasto tentando fugir dessa voz, mas não importa onde estou, continuo escutando-a, nunca fiquei tão assustada, meu corpo todo esta tremendo, mau consigo colocar meus pés no chão sem que eles doam, as lagrimas caindo se misturam ao sangue no meu rosto, minhas forças estão acabando, mau consigo ficar com os olhos abertos. Me encosto no sofá e me encolho, olho para a janela, a noite nunca foi tão assustadora. De repente as luzes se apagam, a única coisa que conseguia ver eram as estrelas que iluminavam a janela. Tento respirar mais devagar, não duvido que ele me ache só pelo som do meu coração que bate rápido e parece gritar ao mesmo tempo.

Viro a minha cabeça e vejo João, mesmo estando tão escuro consigo ver o seu rosto nojento que esta sendo iluminado pelo reflexo do facão em suas mãos. Grito.

Chuto uma mesinha ao lado do sofá tentando fazer uma barreira inútil entre nós (Não costumo pensar nessas horas).Como eu pensei não adiantou, ele simplesmente passou por ela sem nenhuma dificuldade.

-Só mais um passo, não se preocupe, eu já te achei. – Cantando da um passo lento, encurralada não tenho mais o que fazer. Com rapidez ele voa e segura meus pés (que estavam tentando acerta-lo ).

-Você é ridículo. –Grito com lagrimas olhando com pena para seu rosto mórbido.

Ele sorri.

Começo a me debater para que ele solte os meus pés, esforço em vão a sua força é impressionante, ele agora aperta com força as minhas pernas e me arrasta para fora.

-Me solte seu maníaco. –Grito ainda mais alto.

-Calma minha filhinha, tudo vai acabar logo, não precisa ter medo. –Então ele tira o facão da sua calça (não me pergunte como estava lá).

Não posso desistir, não posso desistir,o chuto com uma força impressionante que nem eu sabia que tinha, fazendo ele soltar os meus pés se desiquilibrando e caindo no chão. Nunca vou desistir por que a minha força vem das pessoas que eu amo, elas fazem com que eu não desista, nunca, por isso não posso morrer.

Continua (;