Sites Grátis no Comunidades.net Criar uma Loja Virtual Grátis

With a simple story ...



Total de visitas: 53413
Cap 11

O que você fez com a minha mãe? – Pergunto mais uma vez com os olhos cheios de lagrimas.

-Calma menina. –Ele da um passo para frente, fico imóvel impedindo a sua passagem.

-Você enlouqueceu? O que você acha que eu fiz com ela? –Pergunta gritando.

-Espero que nada. –Respondo o encarando. –Se não...

-Se não... –Ela começa a rir.

-Não tem medo do que eu possa fazer também?

Cuspo em seu rosto.

-A única coisa que eu tenho de você é nojo.

Ele franziu a testa, seus dentes começam a serrar, começa a levantar a mão para me dar um tapa que foi interrompido por Gregory, segurando o seu braço com força e o empurrando para fora da casa.

-Não ouse a toca-la.

Depois disso minha mãe aparece com várias sacolas de compras perecendo exausta.

-Onde você estava João? –Quer me ajudar aqui, por favor?

-Estava procurando a chave, sabe que eu não sei aonde ela foi parar. –Diz a ajudando com as sacolas.

-Tem mais lá no carro, pode me dar uma mãozinha Gregory? Ela pega ele pelo braço e o arrasta.

vejo que a mancha vermelha era dos tomates amassados em uma das sacolas que João esta segurando,por isso a blusa deve estar manchada.

João fica me encarando, eu não posso mentir, o seu olhar me da medo, ele da passos lentos para dentro da casa e quando fica ao meu lado sussurra no meu ouvido

-Você quer brincar? Então vamos brincar.

E com um sorriso cínico passa por mim em direção a cozinha.

Dessa vez a minha mãe conseguiu bater o Recorde de namorados perigosos, mas esse ainda é pior que os outros, muito pior.

Trancada no meu quarto penso em alguma maneira de falar que o futuro noivo dela é um serial Keller. Ela não vai acreditar em mim,nunca me levou a sério, ainda mais se o assunto for os namorados dela, sempre invento que eles eram monstros(quando era menor) ou bandidos (O que eu digo atualmente).

O único que ela escutaria é Gregory, o que é estranho por que ele é o filho daquele ser.

Decidida bato na porta do seu quarto, ele demora um tempo para abrir, mas quando abre esta sem camisa, sem saber o que dizer viro, não esperava que ele abrisse semi nu ,ele da uma risada

-Pode virar agora.

Vermelha viro e vejo que ele colocou a camisa, ele faz um gesto para eu entrar.Com vergonha de mim mesma sento na sua cama olhando fixo para minhas pantufas.

-Até parece que você nunca viu seu namorado assim. –ele brinca

-O que eu vim falar com você é sério. - Digo o ignorando.

Levanto-me da cama e fecho a porta.

Ele se aproxima.

-Ele falou alguma coisa com você quando eu fui ajudar sua mãe?-Me pergunta perto ate de mais.

Meu coração disparou der repente,  por um momento não entendi, mas depois de olhar para ele compreendi, o que eu sinto por ele é algo grande, uma atração imensa, me odeio por isso, me  odeio por estar sentindo isso enquanto ele esta tentando me ajudar, ajudar a minha família, e eu aqui pensando nessas coisas.Me afasto dele ,sem entender  faz outra pergunta

-Ele não fez nada com você, fez? E mais uma vez se aproxima.

-Ele me ameaçou.

-Aquele velho desgraçado, temos que fazer alguma coisa. –impaciente começa a andar de um lado para o outro.

-È por isso que estou aqui, eu pensei em uma coisa.

Ele para e me olha.

-Você poderia falar com a minha mãe sobre ele, ela acreditaria em você.

-Não, isso é muito perigoso, ele pode querer se vingar não só de mim,mas de como de todos vocês.

-Estamos perdidos então. - me jogo em sua cama sem  mas esperanças.

-Eu tenho uma ideia. Ele da um sorriso.

Levanto-me rapidamente.

-Qual?

Ele olha as horas pega sua mochila e fala que não tem tempo para explicar.

Tento correr atrás dele, mas é tarde ele já esta no outro quarteirão.

O que tenha em sua mente é a nossa ultima chance. Procuro minha mãe em casa, ela não esta, estou sozinha.Mais ou menos 3 horas se passaram, todos sumiram, está em casa sozinha agora nunca foi tão ruim, tento me distrair assistindo tevê, quando eu escuto um barulho de chaves, meu corpo treme, e se for o Serial Keller? A porta se abre, nunca odiei estar certa. A primeira coisa que vejo são suas botas imundas estão cheias de terra, sua respiração esta ofegante, ele tem algo na mão, não da para ver muito bem, me levanto do sofá e me aproximo devagar do corredor, me ajoelho atrás do vaso, ele esta segurando uma enxada, por que estaria com isso? Estico-me para ver melhor, me desiquilibrando e empurro o vaso fazendo um barulho enorme, sem esconderijo me preparo para o pior, olho para os milhões de cacos do vaso mais caro da casa espelhados pelo chão, não que eu ligasse que ele quebrou, mas sim por João estar na minha frente com o mesmo sorriso cínico e em sua mão não esta mais a enxada,e sim um facão.

-Fiz uma casa de arvore para você, não quer vela?  -ele então agarra meu cabelo me puxando para fora da casa.

-Vai ser bem divertido.

 

Continua (;